Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 96
Filter
1.
Femina ; 51(2): 98-104, 20230228. Ilus, Tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1428704

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a taxa de cesáreas e suas principais indicações com base na classificação de Robson na Maternidade Municipal de São Vicente em 2020, um hospital público de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional. Foram efetuadas revisão, correção e análise retrospectiva e documental da classificação de Robson na Maternidade Municipal de São Vicente. Foram analisados partos de janeiro a dezembro de 2020, dos quais foram coletadas e ordenadas as informações mais relevantes para a pesquisa. Resultados: Uma amostra de 1.627 partos foi encontrada. A taxa geral de cesáreas encontrada foi de 46,3%. A contribuição relativa dos grupos 1, 2 e 5 para a taxa de cesáreas foi de 16,8%, 13,3% e 46,8%, respectivamente, enquanto a contribuição relativa das indicações de cesáreas foi de 25,5% para parto cesáreo anterior e de 21,5% para sofrimento fetal agudo. Conclusão: Foi evidenciada alta taxa de cesáreas, e as principais indicações foram cesárea prévia e sofrimento fetal agudo. Os grupos 1, 2 e 5 da classificação de Robson foram os que mais contribuíram para essa taxa.


Objective: To evaluate the cesarean section rate and the cesarean indication rate based on Robson Classification during 2020 in Sã o Vicente's Municipal Maternity, a habitual-risk public hospital. Methods: This is a cross-sectional observational study. We have reviewed, corrected, analyzed retrospectively and documented Robson Classification in Sã o Vicente's Municipal Maternity. Births from January to December 2020 were analyzed, from which the main data for the research was collected and organized. Results: A sample of 1,627 births was found. The overall rate of cesarean section was 46.3%. The relative contribution of groups 1, 2 and 5 to the cesarean rate was 16.8%, 13.3% and 46.8%, respectively. While the cesarean indication relative contribution was 25.5% for previous cesarean and 21.5% for fetal distress. Conclusion: We found a high cesarean rate and the main indications were previous cesarean and fetal distress. Robson classification groups 1, 2 and 5 contributed the most to this rate.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Placenta Accreta , Placenta Previa , Maternal and Child Health , Vaginal Birth after Cesarean , Risk Assessment
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(1): 14-19, Jan. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156085

ABSTRACT

Abstract Objective Considering the increased frequency of maternal deaths reported from 2001 to 2005 for Indigenous andmestizo women from the Ecuadorian rural area ofOtavalo,where the Kichwa people has lived for centuries, the objective of the present article is to describehow the efforts of the local health community and hospital workers together with a propitious political environment facilitated the implementation of intercultural childbirth,which is a strategy that respects the Andean childbirth worldview. Methods We evaluated a 3-year follow-up (2014-16) of the maternal mortality and the childbirth features (4,213 deliveries). Results Although the Western-style (lying down position) childbirth was adopted by 80.6% of the pregnant women, 19.4% of bothmestizo and Indigenous women adopted the intercultural delivery (squatting and kneeling positions). Both intercultural (42.2%) and Western-style (57.8%) childbirths were similarly adopted by Kichwa women, whereas Western-style childbirth predominated among mestizo women (94.0%). After the implementation of the intercultural strategy in 2008, a dramatic decrease of maternal deaths has been observed until now in both rural and urban Otavalo regions. Conclusion This scenario reveals that the intermingling of cultures and respect for childbirth traditions have decreased maternal mortality in this World Health Organization- awarded program.


Resumo Objetivo Considerandoa crescente frequência demortesmaternas notificadas de 2001 a 2005 entre mulheres indígenas e mestiças da área rural equatoriana de Otavalo, onde o povo Kichwa vive há séculos, o objetivo deste artigo é descrever como os esforços da comunidade local de saúde e dos trabalhadores hospitalares, juntamente com um ambiente político propício, facilitaram a implementação do parto intercultural, que é uma estratégia que respeita a visão de mundo do parto andino. Métodos Foram avaliadas as características da mortalidade materna e do parto (4.213 partos) por um período de 3 anos (2014-16) Resultados Embora o parto no estilo ocidental (posição deitada) tenha sido adotado por 80,6% das gestantes, 19,4% das mestiças e indígenas adotaram o parto intercultural (posições de agachamento e ajoelhamento). Os partos interculturais (42,2%) e ocidentais (57,8%) foram adotados de maneira semelhante pelas mulheres Kichwa, enquanto o parto ocidental predominou entre as mestiças (94,0%). Após a implementação da estratégia intercultural em 2008, foi observada uma redução drástica de mortes maternas nas regiões rurais e urbanas de Otavalo. Conclusão Esse cenário revela que a mistura de culturas e o respeito às tradições do parto diminuíram a mortalidade materna neste programa premiado pela Organização Mundial de Saúde.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Young Adult , Delivery, Obstetric/mortality , Indigenous Peoples , Maternal Mortality , Cultural Characteristics , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Ecuador , Health Services, Indigenous , Maternal Health Services , Middle Aged
3.
Arch. cardiol. Méx ; 90(2): 101-107, Apr.-Jun. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131017

ABSTRACT

Abstract Objective: Heart disease in pregnancy can cause clinical deterioration and maternal-fetal death. It is essential to evaluate risk factors related to complications. Methodology: This was a observational, analytical retrospective cohort study with a non-probabilistic convenience sample of pregnant women with congenital or acquired heart disease, corrected or not, or arrhythmias requiring urgent intervention. Patients with mild or moderate valvular regurgitation, mild valvular stenosis, patients without echocardiography or without delivery information were excluded from the study. The outcome was a composite of cardiac, obstetric, and neonatal events. Univariate and multivariate analyzes were performed with logistic regression model and discriminatory capacity with area under the curve and independent analysis of the modified World Health Organization (mWHO) risk classification (mWHO). Results: A total of 104 patients with an average age of 25 ± 6.5 years presented cardiac events in 13.5%, obstetric in 14.42%, and neonatal in 28.85%. The univariate analysis found an association with New York Heart Association functional status, hypertensive disorders of pregnancy, cesarean delivery, gestational age < 27 weeks, hypoxemia, and mWHO risk. In multivariate only cesarean delivery (odds ratio [OR], 2.68; 95% confidence interval [CI], 1.05-6.86) and gestational age at delivery (OR, 0.39; 95% CI, 0.22-0.67) maintain association with outcomes. The area under the curve for the mWHO risk is 0.75. Conclusions: There is a high rate of adverse events in patients with heart disease during pregnancy. Gestational age and cesarean delivery behaved as predictors of adverse maternal-fetal outcomes. The mWHO risk classification had an acceptable prediction of adverse outcomes.


Resumen Objetivo: La enfermedad cardíaca en el embarazo puede ocasionar deterioro clínico y muerte maternofetal. Es indispensable evaluar factores de riesgo relacionados con complicaciones. Método: Estudio observacional y analítico de cohorte retrospectivo con muestra no probabilística por conveniencia de embarazadas con cardiopatía congénita o adquirida, corregida o no, o arritmias que requerían intervención urgente. Se excluyó a pacientes con insuficiencias valvulares leves o moderadas, estenosis valvulares leves, pacientes sin ecocardiografía o sin información del parto. El desenlace fue un compuesto de episodios cardíacos, obstétricos y neonatales. Se realizó análisis univariado y multivariado con modelo de regresión logística y capacidad diferenciadora con área bajo la curva y análisis independiente de la clasificación de riesgo de la OMS modificada (OMSm). Resultados: 104 pacientes con edad promedio de 25 ± 6.5 años presentaron episodios cardíacos en 13.5%, obstétricos en 14.42% y neonatales en 28.85%. El análisis univariado encontró una relación con el estado funcional de la NYHA, trastornos hipertensivos del embarazo, parto por cesárea, edad gestacional < 27 semanas, hipoxemia y riesgo de la OMSm. En el multivariado sólo el parto por cesárea (OR, 2.68; IC 95%, 1.05-6.86) y la edad gestacional al momento del parto (OR, 0.39; IC 95%, 0.22-0.67) mantienen nexo con los desenlaces. El área bajo la curva para el riesgo de la OMSm es de 0.75. Conclusiones: Hay una elevada tasa de efectos adversos en pacientes con enfermedad cardíaca durante el embarazo. La edad gestacional y el parto por cesárea se comportaron como predictores de resultados adversos maternofetales. La clasificación de riesgo de la OMSm tuvo una predicción aceptable de desenlaces adversos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Cardiovascular/physiopathology , Heart Diseases/epidemiology , Pregnancy Outcome , Cesarean Section/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Gestational Age , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Heart Diseases/physiopathology
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(4): 181-187, Apr. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137821

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the ability of the pubic arch angle (PAA) as measured by transperineal ultrasonography during labor to predict the delivery type and cephalic pole disengagement mode. Methods The present prospective cross-sectional study included 221 women in singleton-gestational labor ≥ 37 weeks with cephalic fetuses who underwent PAA measurement using transperineal ultrasonography. These measurements were correlated with the delivery type, cephalic pole disengagement mode, and fetal and maternal characteristics. Results Out of the subjects, 153 (69.2%) had spontaneous vaginal delivery, 7 (3.2%) gave birth by forceps, and 61 (27.6%) delivered by cesarean section. For the analysis, deliveries were divided into two groups: vaginal and surgical (forceps and cesarean). The mean PAA was 102 ± 7.5º (range, 79.3-117.7º). No statistically significant difference was observed in delivery type (102.6 ± 7.2º versus 100.8 ± 7.9º, p = 0.105). The occipitoanterior position was seen in 94.1% of the fetuses and the occipitoposterior position in 5.8%. A narrower PAA was found in the group of surgical deliveries (97.9 ± 9.6º versus 102.6 ± 7.3º, p = 0.049). Multivariate regression analysis showed that PAA was a predictive variable for the occurrence of head disengagement in occipital varieties after birth (odds ratio, 0.9; 95% confidence interval, 0.82-0.99; p = 0.026). Conclusion Ultrasonographic measurement of the PAA was not a predictor of delivery type, but was associated with the persistence of occipital varieties after birth.


Resumo Objetivo Avaliar a medida do ângulo do arco púbico (AAP) por ultrassonografia transperineal durante trabalho de parto em predizer tipo de parto e modo de desprendimento do polo cefálico. Métodos Um estudo prospectivo transversal foi conduzido com 221 mulheres em trabalho de parto com gestação única ≥ 37 semanas, com fetos em apresentação cefálica, foram submetidas à avaliação ultrassonográfica por via transperineal para aferição do AAP. Correlações com tipo de parto, modo de desprendimento do polo cefálico e características fetais e maternas foram realizadas. Resultados Um total de 153 (69,2%) mulheres apresentaram parto vaginal espontâneo, 7 (3,2%) parto a fórceps e 61 (27,6%) parto cesárea. Para fins de análise, dividiu-se os partos em dois grupos: partos vaginais e cirúrgicos (fórceps e cesáreas). A média do AAP foi 102 ± 7,5º (variação: 79,3-117,7º). Não foi observada significância estatística do AAP em relação ao tipo de parto (102,6 ± 7,2º versus 100,8 ± 7,9º; p = 0,105). Um total de 94,1% dos fetos desprenderam em variedade de posição occipito anterior e 5,8% em occipito posterior. Encontrou-se AAP mais estreitado no grupo de partos cirúrgicos (97,9 ± 9,6º versus 102,6 ± 7,3º; p = 0,049). A análise de regressão multivariada demonstrou que AAP foi uma variável de proteção para a ocorrência de desprendimento da cabeça em variedades occipito posteriores ao nascimento (odds ratio [OR]= 0,9; índice de confiança (IC) 95%: 0,82-0,99; p = 0,026). Conclusão A medida ultrassonográfica do AAP não foi preditora do tipo de parto, porém demonstrou associação com persistência de variedades occipito posteriores ao nascimento.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pelvis/diagnostic imaging , Ultrasonography, Prenatal , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Cesarean Section , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Cephalopelvic Disproportion/epidemiology , Fetus/diagnostic imaging
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 581-587, Oct. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042321

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the association between the upright and supine maternal positions for birth and the incidence of obstetric anal sphincter injuries (OASIs). Methods Retrospective cohort study analyzed the data of 1,728 pregnant women who vaginally delivered live single cephalic newborns with a birth weight of 2,500 g. Multiple regression analyses were used to investigate the effect of the supine and upright positions on the incidence of OASIs after adjusting for risk factors and obstetric interventions. Results In total, 239 (13.8%) births occurred in upright positions, and 1,489 (86.2%) in supine positions. Grade-III lacerations occurred in 43 (2.5%) patients, and grade-IV lacerations occurred in 3 (0.2%) women. Supine positions had a significant protective effect against severe lacerations, odds ratio [95% confidence interval]: 0,47 [0.22- 0.99], adjusted for the use of forceps 4.80 [2.15-10.70], nulliparity 2.86 [1.44-5.69], and birth weight 3.30 [1.56-7.00]. Anesthesia (p<0.070), oxytocin augmentation (p<0.228), shoulder dystocia (p<0.670), and episiotomy (p<0.559) were not associated with the incidence of severe lacerations. Conclusion Upright birth positions were not associated with a lower rate of perineal tears. The interpretation of the findings regarding these positions raised doubts about perineal protection that are still unanswered.


Resumo Objetivo Avaliar a associação entre as posições maternas verticais e supinas ao nascimento e a taxa de incidência de lesões obstétricas do esfíncter anal (LOEAs). Métodos Estudo coorte retrospectivo que analisou os dados de 1.728 gestantes que tiveram parto vaginal cefálico simples com peso ao nascer de 2.500 g. Análises de regressão múltipla foram usadas para investigar o efeito de posições supinas ou verticais sobre a taxa de incidência de LOEAs após o ajuste para fatores de risco e intervenções obstétricas. Resultados No total, 239 (13,8%) nascimentos ocorreram nas posições verticais, e 1,489 (86,2%), nas posições supinas. Lacerações graves de grau III ocorreram em 43 (2,5%) pacientes, e de grau IV, em 3 (0,2%) mulheres. As posições supinas tiveram um efeito protetor significativo contra lacerações graves, razão de probabilidades [Intervalo de Confiança de 95%]: 0,47 [0.22-0.99], ajustado para o uso de Fórceps 4.80 [2.15-10.70], nuliparidade 2.86 [1.44-5.69], e peso ao nascer 3.30 [1.56-7.00]. Anestesia (p<0.070), aumento de ocitocina (p<0.228), distocia de ombro (p<0.670), e episiotomia (p<0.559) não estiveram associados à incidência de laceração grave. Conclusão As posições de parto verticais não estiveram associadas a uma menor taxa de ruptura perineal. A interpretação dos achados referentes a essas posições levantou dúvidas sobre a proteção perineal que ainda aguardam respostas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Perineum/injuries , Lacerations/prevention & control , Lacerations/epidemiology , Delivery, Obstetric/adverse effects , Delivery, Obstetric/methods , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Posture/physiology , Retrospective Studies , Risk Factors , Episiotomy/statistics & numerical data
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(8): 476-484, Aug. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042326

ABSTRACT

Abstract Objective Labor induction does not always result in vaginal delivery, and can expose both the mother and the fetus to the risks inherent to the induction procedure or a possible cesarean section. Transvaginal sonography (TVS) of the cervix is a useful tool to predict prematurity; in the present study, this tool was used to evaluate postterm induction. Methods We evaluated the ultrasound characteristics of the cervix (cervical length, cervical funneling, internal os dilation, the presence or absence of the cervical gland area [CGA], and the morphological changes of the cervix as a result of applying fundal pressure) before the onset of labor induction among women with postterm pregnancy to identify the possible predictors of failed labor induction. The Bishop score (BS) was used for comparison purposes. Three groups were evaluated: successful versus unsuccessful induction; vaginal delivery versus cesarean delivery (excluding cases of acute fetal distress [AFD]); and vaginal delivery versus cesarean delivery (including cases of AFD). A fourth group including only the primiparous women from the three previous groups was also evaluated. Results Based on the studied characteristics and combinations of variables, a cervical length ≥ 3.0 cm and a BS ≤ 2 were the best predictors of induction failure. Conclusion Although TVS is useful for screening for induction failure, this tool should not be used as an indication for cesarean section.


Resumo Objetivo Nem sempre a indução do parto termina emparto vaginal, expondo tanto a mãe quanto o feto aos riscos inerentes ao procedimento de indução, ou a uma possível cesárea. A ultrassonografia transvaginal (UTV) semostrou interessante instrumento na predição da prematuridade e, neste estudo, utilizamos este instrumento na situação inversa: indução do parto no pós-datismo. Métodos Avaliamos variáveis ultrassonográficas do colo uterino (comprimento, presença de afunilamento, dilatação do orifício interno do colo, eco glandular endocervical [EGE] evidente ou não, e alterações morfológicas do colo uterino à compressão fúndica uterina) antes do início da indução em gestantes com pósdatismo, na tentativa de encontrar um possível preditor de falha de indução. O índice de Bishop (IB) também foi utilizado para fins de comparação. Três grupos foram avaliados: indução bem-sucedida x malsucedida; parto vaginal x cesárea (excluindo casos de sofrimento fetal agudo[SFA]); e parto vaginal x cesárea (incluindo casos de SFA). Além disso, um quarto grupo composto apenas pelas primíparas dos outros três grupos também foi avaliado. Resultados Com base em todas as características estudadas e combinações de variáveis, o comprimento do colo uterino ≥ 3,0 cm e IB ≤ 2 foram os melhores preditores em todos os grupos analisados. Conclusão Apesar de a UTV do colo uterino ser um bomexame para rastreamento de indução malsucedida, não deve ser usado para se indicar uma cesariana.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cervix Uteri/diagnostic imaging , Ultrasonography, Prenatal , Labor, Induced/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Prospective Studies , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data
7.
Colomb. med ; 50(1): 13-21, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001849

ABSTRACT

Abstract Introduction: A strategy for reducing the number of cesarean sections is to allow vaginal delivery after cesarean section. Objective: To validate two predictive models, Metz and Grobman, for successful vaginal delivery after a cesarean section. Methods: Retrospective cohort study involving women with previous history of a previous segmental cesarean section, single pregnancy ≥37 weeks and cephalic presentation. The proportion of vaginal delivery in all pregnant women was determined, and it was compared with those (women) with successful delivery after cesarean section. Then, there were elaborated the models, and their predictive capacity was determined by curve-receiver-operator. Results: The proportion of successful delivery in pregnant women with a previous cesarean section and indication of vaginal delivery was 85.64%. The observed proportion of birth for each decile predicted in the Grobman model was less than 15%, except for the 91-100% decile, where it was 64.09%; the area under the curve was 0.95. For the Metz model, the actual successful delivery rate was lower than predicted in scores between 4 and 14, and within expected for a score between 15 and 23; the area under the curve was 0.94. Conclusions: The vaginal delivery rate after cesarean was lower than expected according to the predictive models of Grobman and Metz. The implementation of these models in a prospective way can lead to a higher rate of successful birth.


Resumen Introducción: Una estrategia de reducción del número de cesáreas es permitir el parto vaginal después de cesárea. Objetivo: Validar dos modelos predictivos, Metz y Grobman, para el parto vaginal exitoso después de una cesárea. Métodos: Estudio de cohorte retrospectivo con mujeres con antecedente de una cesárea segmentaria previa, embarazo único ≥37 semanas y presentación cefálica . Se determinó la proporción de parto vaginal en todas las gestantes y se comparó con aquellas con parto exitoso después de cesárea, se elaboró los modelos y se determinó la capacidad predictiva de ellos mediante curva-receptor-operador. Resultados: La proporción de parto exitoso en gestantes con cesárea previa e indicación de parto vaginal fue 85.64%. La proporción de parto observado para cada decil predicho en el modelo de Grobman fue inferior al 15%, excepto para el decil 91-100%, en el que fue 64.09%, el área bajo la curva fue 0.95. Para el modelo de Metz, la proporción de parto exitoso real fue menor a lo predicho en puntajes entre 4-14 y dentro de lo esperado para puntaje entre 15-23, con un área bajo la curva de 0.94. Conclusiones: La tasa de parto vaginal después de cesárea fue menor a lo esperado de acuerdo a los modelos predictivos de Grobman y Metz. La implementación de estos modelos en forma prospectiva puede llevar una mayor tasa de parto exitoso.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cesarean Section/statistics & numerical data , Vaginal Birth after Cesarean/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/methods , Models, Theoretical , Retrospective Studies , Cohort Studies , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(3): 147-154, Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003541

ABSTRACT

Abstract Objective The objective of the present study was to explore obstetric management in relation to clinical, maternal and child health outcomes by using the Robson classification system. Methods Data was collected from obstetrics registries in tertiary care hospitals in Dubai, United Arab Emirates (UAE). Results The analysis of > 5,400 deliveries (60% of all the deliveries in 2016) in major maternity hospitals in Dubai showed that groups 5, 8 and 9 of Robson's classification were the largest contributors to the overall cesarean section (CS) rate and accounted for 30% of the total CS rate. The results indicate that labor was spontaneous in 2,221 (45%) of the women and was augmented or induced in almost 1,634 cases (33%). The birth indication rate was of 64% for normal vaginal delivery, of 24% for emergency CS, and of 9% for elective CS.The rate of vaginal birth after cesarean was 261(6%), the rate of external cephalic version was 28 (0.7%), and the rate of induction was 1,168 (21.4%). The prevalence of the overall Cesarean section was 33%; with majority (53.5%) of it being repeated Cesarean section. Conclusion The CS rate in the United Arab Emirates (UAE) is higher than the global average rate and than the average rate in Asia, which highlights the need for more education of pregnant women and of their physicians in order to promote vaginal birth. A proper planning is needed to reduce the number of CSs in nulliparous women in order to prevent repeated CSs in the future. Monitoring both CS rates and outcomes is essential to ensure that policies, practices, and actions for the optimization of the utilization of CS lead to improved maternal and infant outcomes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Tertiary Care Centers/statistics & numerical data , Oxytocics , Pregnancy, Multiple/statistics & numerical data , United Arab Emirates , Oxytocin , Pregnancy Outcome , Cesarean Section/statistics & numerical data , Child Health/statistics & numerical data , Prospective Studies , Analgesia, Obstetrical/statistics & numerical data , Unnecessary Procedures/statistics & numerical data , Term Birth , Anesthesia, Epidural/statistics & numerical data , Labor, Induced/statistics & numerical data , Obstetrical Forceps/statistics & numerical data
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 51, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1004515

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: Trace the pattern of drug use during delivery hospitalization. METHOD: Cross-sectional study carried out from June to October 2015, included in the 2015 Pelotas births cohort. All women living in the urban area of the city who were hospitalized for delivery were part of the sample. We collected information regarding drug prescription and drug use by mothers during the whole period of hospitalization. Sociodemographic data were obtained in interview after delivery, and other data were obtained from medical charts. The drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical system. RESULTS: All study participants (1,392 women) used at least one drug, with the mean amount being larger the higher the age of the mother, both prepartum/during delivery and postpartum. It was also higher in cases of spinal anesthesia or general anesthesia, cesarean deliveries, school hospitals, and longer hospitalizations. Analysis of the sample as a whole showed no significant difference in the number of drugs used according to hospitalization type, but when stratified by length of hospital stay the mean was higher in SUS hospitalizations than in private and health insurance hospitalizations. Drugs for the nervous system were the most used (30.5%), followed by drugs for the alimentary tract and metabolism (13.8%). The use of anti-infective agents and drugs that act on the cardiovascular and respiratory systems was higher in mothers who underwent cesarean delivery. This study showed high drug consumption in the delivery hospitalization period, and showed cesarean delivery and epidural anesthesia as the main factors related to high drug consumption in this period. CONCLUSIONS: We found high drug consumption in the delivery hospitalization period, and the main factors were cesarean delivery and epidural anesthesia. Drugs that act on the nervous system were the most used.


RESUMO OBJETIVO: Identificar o padrão de uso dos medicamentos durante a internação para o parto. MÉTODO: Estudo transversal realizado de junho a outubro de 2015, inserido na coorte de nascimentos de Pelotas de 2015. Todas as mulheres residentes na zona urbana da cidade que foram internadas para o parto fizeram parte da amostra. Foram coletadas informações referentes à prescrição e uso de medicamentos pela mãe durante todo o período de internação. Dados sociodemográficos foram obtidos na entrevista realizada após o parto, e os demais nos prontuários. Os medicamentos foram classificados de acordo com o sistema Anatomical Therapeutic Chemical. RESULTADOS: Todas as participantes do estudo (1.392 mulheres) utilizaram pelo menos um medicamento, sendo a quantidade média maior quanto maior a idade da mãe, tanto no momento pré/durante o parto como no pós-parto. Também foi maior em casos de raquianestesia ou anestesia geral, partos cesarianos, hospitais escola e internações mais prolongadas. Na análise da amostra como um todo, não houve diferença significativa no número de medicamentos utilizados de acordo com o tipo de hospitalização, mas quando estratificada por período de internação, a média foi maior nas internações pelo SUS que nas internações particulares e por convênios. Medicamentos para o sistema nervoso foram os mais utilizados (30,5%), seguidos dos que atuam no trato alimentar e metabolismo (13,8%). O uso de anti-infecciosos e fármacos que atuam nos sistemas cardiovascular e respiratório foi maior em mães que fizeram cesariana. Este estudo evidenciou elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, e o parto cesariano e a anestesia peridural como os principais fatores relacionados ao consumo elevado de medicamentos neste período. CONCLUSÕES: Evidenciou-se elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, sendo os principais fatores a cesariana e a anestesia peridural. Os medicamentos que atuam no sistema nervoso foram os mais utilizados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Drug Utilization/statistics & numerical data , Drug Prescriptions/classification , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Postpartum Period , Hospitalization , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Anesthesia, Spinal , Middle Aged
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: s1518, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1020893

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the maternal characteristics and type of prenatal care associated with peregrination before childbirth among pregnant women in a northeastern Brazilian state. METHODS Quantitative and transversal study, with descriptive and analytical approaches, part of the Nascer em Sergipe research held between June 2015 and April 2016. A total of 768 puerperal women proportionally distributed across all maternities of the state (n = 11) were evaluated. Data were collected in interviews and from prenatal records. The associations between antepartum peregrination and the exposure variables were described in absolute and relative frequencies, crude and adjusted odds ratios and their respective confidence intervals. RESULTS Antepartum peregrination was reported by 29.4% (n = 226) of the interviewees, most of whom sought care in a single service before the current one (87.6%; n = 198). It should be noted that antepartum peregrination was less frequent among women aged ≥ 20 years old (OR = 0.50; 95%CI 0.34-0.71), with high education level (OR = 0.42; 95%CI 0.31-0.59) and a paid job (adjusted OR = 0.59; 95%CI 0.41-0.82), who had been instructed during prenatal care about the referral maternity for childbirth (adjusted OR = 0.88; 95%CI 0.42-0.92), and who used the private service to receive prenatal (adjusted OR = 0.44; 95%CI 0.18-0.86) or childbirth (adjusted OR = 0.96; 95%CI 0.66-0.98) care. No statistical evidence of associations between gestational characteristics and the occurrence of peregrination was observed. CONCLUSIONS Antepartum peregrination suffers interference from the mother's socioeconomic characteristics, the type of prenatal care received and the source of funding for childbirth.


RESUMO OBJETIVO Analisar as características maternas e da assistência pré-natal associadas à peregrinação no anteparto entre gestantes de um estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS Estudo quantitativo e transversal, com abordagens descritiva e analítica, vinculado à pesquisa Nascer em Sergipe, realizada entre junho de 2015 e abril de 2016. Foram avaliadas 768 puérperas proporcionalmente distribuídas entre todas as maternidades do estado (n = 11). Os dados foram coletados por meio de entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal. As associações entre a peregrinação no anteparto e as variáveis de exposição foram descritas em frequências absoluta e relativa, razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS A peregrinação no anteparto foi referida por 29,4% (n = 226) das entrevistadas, a maioria das quais procurou atendimento em apenas um serviço antes do atual (87,6%; n = 198). Ressalta-se que a peregrinação no anteparto foi menos frequente entre as mulheres com idade ≥ 20 anos (OR = 0,50; IC95% 0,34-0,71), com alta escolaridade (OR = 0,42; IC95% 0,31-0,59), com trabalho remunerado (OR ajustada = 0,59; IC95% 0,41-0,82), orientadas durante o pré-natal sobre a maternidade de referência para o parto (OR ajustada = 0,88; IC95% 0,42-0,92) e que utilizaram o serviço privado para realização do pré-natal (OR ajustada = 0,44; IC95% 0,18-0,86) ou do parto (OR ajustada = 0,96; IC95% 0,66-0,98). Não foi observada evidência estatística de associação entre as características gestacionais e a ocorrência da peregrinação. CONCLUSÕES A peregrinação no anteparto sofre interferência das características socioeconômicas maternas, da assistência pré-natal e do tipo de financiamento para o parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Maternal-Child Health Services/legislation & jurisprudence , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Gestational Age , Health Equity , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Maternal-Child Health Services/statistics & numerical data
11.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1020896

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the impact of the Hospital-Acquired Conditions (HAC) in women in the puerperal and pregnancy cycle during length of stay. METHODS This cross-sectional study was conducted with 113,456 women, between July 2012 and July 2017, in Brazil's national hospitals of the supplementary healthcare networks and philanthropists accredited to the Unified Health System (SUS). Data on hospital discharges were collected using the Diagnosis-Related Groups (DRG Brasil®) system. All DRGs of the major diagnostic category 14 (MDC14), including pregnancy, childbirth and puerperium, were included. The impact of HAC on length of stay was estimated by Student's t-test, and the effect size by Cohen's d, which allows to assess clinical relevance. RESULTS The most prevalent diagnostic categories related to MDC14 were vaginal and cesarean deliveries without complicating diagnoses, both at institutions accredited to SUS and those for supplementary health care. The prevalence of HAC was 3.8% in supplementary health and 2.5% in SUS. Hospitals providing services to supplementary health care providers had a longer length of stay considering HAC for patients classified as DRG: cesarean section with complications or comorbidities at admission (p < 0.001; Cohen's d = 0.74), cesarean section without complications or comorbidities at admission (p < 0.001, Cohen's d = 0.31), postpartum and post abortion without listed procedure (p < 0.001, Cohen's d = 1.05), and other antepartum diagnoses with medical complications (p < 0.001; Cohen's d = 0.77). CONCLUSIONS This study showed that the prevalence of HAC was low both in the institutions accredited to attend by SUS and in those of supplementary health; however, its presence contributes to increasing the length of stay in cases of cesarean sections without complications or comorbidities in supplementary health institutions.


RESUMO OBJETIVO Analisar o impacto das condições hospitalares adquiridas em mulheres no ciclo gravídico puerperal no tempo de permanência. MÉTODOS Este estudo transversal foi conduzido com 113.456 mulheres, entre julho de 2012 e julho de 2017, em hospitais nacionais da rede suplementar de saúde e filantrópicos credenciados para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados das altas hospitalares foram coletados utilizando o sistema Diagnosis-Related Groups (DRG Brasil®). Foram incluídos todos os DRG que compõem a grande categoria diagnóstica 14 (MDC14), abrangendo gestação, parto e puerpério. O impacto das condições hospitalares adquiridas no tempo de permanência foi estimado por meio do teste t de Student, e o tamanho do efeito pelo d de Cohen, que permite avaliar a relevância clínica. RESULTADOS As categorias diagnósticas relacionadas à MDC14 mais prevalentes foram partos vaginais sem diagnósticos complicadores e cesáreas, tanto nas instituições credenciadas para atendimento pelo SUS quanto nas de saúde suplementar. A prevalência de condições hospitalares adquiridas foi de 3,8% na saúde suplementar e 2,5% no SUS. Observou-se maior tempo de permanência nos hospitais que prestam serviços a operadoras da saúde suplementar do Brasil na presença de CHA para as pacientes categorizadas nos DRG: cesariana com complicações ou comorbidades presentes à admissão (p < 0,001; d de Cohen = 0,74), cesariana sem complicações ou comorbidades presentes à admissão (p < 0,001; d de Cohen = 0,31), doenças puerperais e pós-aborto sem cirurgia (p < 0,001; d de Cohen = 1,05) e outras doenças da gravidez com complicações clínicas (p < 0,001; d de Cohen = 0,77). CONCLUSÕES O presente estudo revelou que a prevalência de condições adquiridas foi baixa tanto nas instituições credenciadas para atendimento pelo SUS quanto nas de saúde suplementar; entretanto, sua presença contribui para o aumento do tempo de permanência hospitalar em casos de cesáreas sem complicações ou comorbidades nas instituições de saúde suplementar.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Iatrogenic Disease , Length of Stay/statistics & numerical data , Patient Discharge/statistics & numerical data , Brazil , Comorbidity , Cesarean Section , Cross-Sectional Studies , Postpartum Period , Hospitalization/statistics & numerical data
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(7): e00223018, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011703

ABSTRACT

Resumo: Este artigo tem como objetivo descrever os primeiros resultados de dois estudos avaliativos, um sobre a Rede Cegonha e outro sobre o projeto Parto Adequado, denominados, respectivamente, de avaliação da Rede Cegonha e Nascer Saudável, e identificar possíveis melhorias em comparação ao estudo Nascer no Brasil. Ambos os estudos têm desenho seccional, realizados em 2017. O estudo avaliação da Rede Cegonha incluiu todas as 606 maternidades públicas e mistas envolvidas na Rede Cegonha e um total de 10.675 puérperas. O estudo Nascer Saudável incluiu uma amostra de conveniência de 12 hospitais da rede privada e um total de 4.798 mulheres. Os indicadores de atenção ao parto e nascimento avaliados foram: presença de acompanhante, atendimento por enfermeira obstétrica, preenchimento de partograma, uso de métodos não farmacológicos, deambulação, alimentação, uso de cateter venoso periférico, analgesia, posição da mulher para o parto, episiotomia e manobra de Kristeler. Esses indicadores foram comparados aos encontrados no Nascer no Brasil, estudo de base nacional realizado em 2011-2012, antes do início dos dois programas de intervenção. Para as comparações utilizamos o teste do qui-quadrado para amostras independentes e nível de 95% de confiança. Houve um aumento significativo do número de mulheres com acesso à tecnologia apropriada ao parto entre os anos de 2011 e 2017 e redução de práticas consideradas prejudiciais. No setor privado, observou-se também redução nas taxas de cesariana e aumento da idade gestacional ao nascer. Os resultados deste estudo mostram que políticas públicas bem conduzidas podem mudar o cenário da atenção ao parto e nascimento, promovendo a redução de desfechos maternos e neonatais negativos.


Resumen: El objetivo de este artículo es describir los primeros resultados de dos estudios evaluativos, uno sobre la Red Cigüeña y otro sobre el proyecto Parto Adecuado, denominados respectivamente como evaluación de la Red Cigüeña y Nacer Sano, e identificar posibles mejorías en comparación con el estudio Nacer en Brasil. Ambos estudios tienen un diseño transversal, realizados en 2017. El estudio evaluación de la Red Cigüeña incluyó todas las maternidades públicas (606) y mixtas implicadas en la Red Cigüeña y a un total de 10.675 puérperas. El estudio Nacer Sano incluyó una muestra de conveniencia de 12 hospitales privados y a un total de 4.798 mujeres. Los indicadores de atención al parto y nacimiento evaluados fueron: presencia de acompañante, atención por enfermera obstetra, cumplimentación de partograma, uso de métodos no farmacológicos, deambulación, alimentación, uso de catéter venoso periférico, analgesia, posición de la mujer para el parto, episiotomía y maniobra de Kristeler. Estos indicadores se compararon con los encontrados en Nacer en Brasil, un estudio a nivel nacional, realizado en 2011-2012, antes del inicio de los dos programas de intervención. Para las comparaciones utilizamos el test del chi-cuadrado para muestras independientes y nivel de confianza de un 95%. Hubo un aumento significativo del número de mujeres con acceso a la tecnología apropiada para el parto entre los años de 2011 y 2017 y una reducción de las prácticas consideradas perjudiciales. En el sector privado, se observó también una reducción en las tasas de cesárea y aumento de la edad gestacional al nacer. Los resultados de este estudio muestran que las políticas públicas bien dirigidas pueden cambiar el escenario de la atención al parto y nacimiento, promoviendo la reducción de desenlaces maternos y neonatales negativos.


Abstract: This article aims to describe the preliminary results of two evaluations studies, one about the Stork Network program and the other about the Adequate Birth program, called Stork Network Assessment and Healthy Birth, and to identify possible improvements in comparison to the Birth in Brazil study. Both studies used a cross-sectional design and were conducted in 2017. The Stork Network Assessment study included all 606 public and mixed maternity hospitals from the Stork Network and a total of 10,675 postpartum women. The Healthy Birth study included a convenience sample of 12 private hospitals and 4,798 women. Indicators of labour and childbirth care were: presence of a companion person, care by obstetric nurse, use of partograph, use of non-pharmacological methods, walking during labor, eating, use of peripheral venous catheter, position for delivery, episiotomy, and Kristeller maneuver. The indicators were compared to those verified in Birth in Brazil, a nationwide population-based study in 2011-2012, before the start of the two intervention programs. Comparisons used the chi-square test for independent samples and 95% confidence interval. There was a significant increase in the number of women with access to appropriate technology for labour and childbirth from 2011 to 2017 and a reduction in harmful practices. The private sector also showed a decrease in cesarean rates and an increase in gestational age at birth. The study's results show that properly conducted public policies can change the scenario of care for labor and childbirth, helping to reduce in negative maternal and neonatal outcomes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Young Adult , Outcome Assessment, Health Care , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Maternal Health/statistics & numerical data , Social Support , Brazil , Labor, Obstetric , Cesarean Section/trends , Cesarean Section/statistics & numerical data , Gestational Age , Perinatal Care/trends , Perinatal Care/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/methods , Delivery, Obstetric/trends , Evaluation Studies as Topic , Maternal Health/trends , Preliminary Data , Hospitals, Maternity , Nurse Midwives/statistics & numerical data
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(7): e00072918, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011704

ABSTRACT

This study aimed to describe fetal, neonatal, and post-neonatal mortality and associated factors in participants of the 2015 Pelotas (Brazil) birth cohort. The child mortality sub-study followed up all deaths in the first year of life. Data were collected on intrauterine fetal deaths (weight ≥ 500g and/or gestational age ≥ 20 weeks), neonatal deaths (< 28 days of life), and post-neonatal deaths (from 28 days to the end of the first year of life). Descriptive analyses using the Pearson chi-square test and a multinomial logistic regression to estimate the risk of fetal, neonatal, and post-neonatal deaths compared to live infants in the cohort (reference group) were performed. Data from 4,329 eligible births were collected, of which 54 died during the fetal period. Of the 4,275 eligible live births, 59 died in the first year of life. An association between fetal, neonatal, and post-neonatal deaths (OR = 15.60, 7.63, and 5.51 respectively) was found, as well as less than six prenatal consultations. Compared to live infants, fetal deaths were more likely to occur in non-white mothers, and neonatal deaths were 14.09 times more likely to occur in a preterm gestational age (< 37 weeks). Compared to live infants, infants that were born in a C-section delivery had 3.71 increased odds of post-neonatal death. Additionally, neonatal deaths were 102.37 times more likely to have a low Apgar score on the fifth minute after birth. These findings show the need for early interventions during pregnancy, ensuring access to adequate prenatal care.


O estudo teve como objetivo descrever a mortalidade fetal, neonatal e pós-neonatal e fatores associados em participantes da coorte de nascimentos de Pelotas, Brasil, de 2015. O sub-estudo sobre mortalidade infantil acompanhou todos os óbitos no primeiro ano de vida. Foram coletados os dados sobre natimortos (com peso ao nascer ≥ 500g e/ou idade gestacional ≥ 20 semanas), óbitos neonatais (< 28 dias de vida) e óbitos pós-neonatais (entre 28 dias e o final do primeiro ano de vida). Foram realizadas análises descritivas com o teste de qui-quadrado de Pearson e regressão logística multinominal para estimar o risco de morte fetal, neonatal e pós-neonatal, comparado com as crianças vivas na coorte (grupo de referência). Foram coletados os dados de 4.329 nascimentos elegíveis, dos quais 54 natimortos. Dos 4.275 nascidos vivos elegíveis, 59 faleceram no primeiro ano de vida. A análise mostrou uma associação entre morte fetal, neonatal e pós-neonatal (OR = 15,60, 7,63 e 5,51, respectivamente) e menos de seis consultas de pré-natal. Quando comparados aos nascidos vivos, os natimortos apresentaram maior probabilidade de ter mãe não-branca, e o óbito neonatal mostrou probabilidade 14,09 vezes maior de ocorrer com prematuridade (idade gestacional < 37 semanas). Crianças nascidas por cesariana mostraram probabilidade 3,71 vezes maior de óbito pós-neonatal. Além disso, os óbitos neonatais mostraram probabilidade 102,37 maior de Apgar baixo no quinto minuto. Os achados mostram a necessidade de intervenções precoces durante a gravidez para poder garantir uma assistência pré-natal adequada.


El objetivo del presente estudio fue describir la mortalidad fetal, neonatal y postneonatal, así como sus factores asociados, en participantes de una cohorte de nacimientos en Pelotas, Brasil, durante 2015. La mortalidad infantil se siguió mediante un sub-estudio de todas las muertes durante el primer año de vida. Se recogieron datos de muertes intrauterinas fetales (peso al nacer ≥ 500g y/o edad gestacional ≥ 20 semanas), muertes neonatales (< 28 días de vida), y muertes postneonatales (desde los 28 días hasta el primer año de vida). Se usaron análisis descriptivos usando el test chi-cuadrado de Pearson y se realizó una regresión logística multinomial para estimar el riesgo de las muertes fetales, neonatales y postneonatales, comparadas con los niños vivos en la cohorte (grupo de referencia). Se recogieron datos de 4.329 nacimientos elegibles de los que 54 murieron durante el periodo fetal. De los 4.275 nacimientos vivos elegibles, 59 murieron durante el primer año de vida. Se estableció una asociación entre las muertes fetales, neonatales y postneonatales (OR = 15,60; 7,63 y 5,51, respectivamente) y contar con menos de seis consultas prenatales. Cuando se comparan con los niños vivos, las muertes fetales tenían una probabilidad mayor si contaban con una madre que no fuera blanca, además, había más de 14,09 veces más probabilidades de que se produjeran con una edad gestacional pretérmino (< 37 semanas). Cuando lo comparamos con los niños vivos, los niños que nacieron en la sección de partos por cesárea tuvieron una oportunidad 3,71 superior de muerte postneonatal. Asimismo, las muertes neonatales fueron 102,37 veces más propensas de tener un bajo Apgar en el quinto minuto tras el nacimiento. Estos resultados mostraron la necesidad de intervenciones tempranas durante el embarazo, asegurando el acceso a un cuidado prenatal adecuado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adult , Young Adult , Fetal Mortality , Apgar Score , Prenatal Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Infant Mortality , Risk Factors , Cohort Studies , Gestational Age , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Educational Status
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00154918, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011723

ABSTRACT

The objective of this study was to analyze the psychometric properties of the hospital birth satisfaction scale with data from the first follow-up interview of the Birth in Brazil survey. The 11 questions of the scale were asked by telephone up to six months after discharge in a stratified random sample of 16,109 women residing in all five regions of the country. The sample was randomly divided into two halves. Exploratory factor analysis (EFA) was applied to the first half in order to identify the scale's factorial structure. The scree plot suggested the scale to be one-dimensional. The EFA demonstrated a good fit of the one-dimensional model. Factor loadings were greater than 0.5 for all items, except for the mean time transpired between leaving the home and arriving at the maternity hospital, which was excluded from the next analysis. The confirmatory factor analysis applied to the sample's second half with the remaining ten items had a good fit and the factor loadings were > 0.50 with p-values < 0.001. The associations between birth satisfaction and the external variables, the mother's education level (standardized coefficient = 0.073; p = 0.035), private insurance (SC = 0.183; p < 0.001) and having a companion at some point during the hospitalization for labor (SC = 0.193; p = 0.001) were all as expected. There was evidence of configural and metric invariance according to type of hospital (private or public) and type of delivery (cesarean or vaginal). These results showed that the hospital birth satisfaction scale in Brazil is a one-dimensional instrument composed of ten items.


O estudo teve como objetivo analisar as propriedades psicométricas da escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto, a partir dos dados da primeira entrevista de seguimento do estudo Nascer no Brasil. As 11 perguntas da escala foram endereçadas via telefone dentro de seis meses depois da alta hospitalar em uma amostra aleatória estratificada de 16.109 mulheres residentes nas cinco macrorregiões brasileiras. A amostra foi dividida aleatoriamente em duas metades. Na primeira metade, foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) para identificar a estrutura fatorial da escala. O gráfico de declividade sugeriu que a escala era unidimensional. A AFE demonstrou bom ajuste do modelo unidimensional. As cargas fatoriais foram maiores de 0,50 para todos os itens, exceto para o tempo médio de viagem da residência da parturiente até a maternidade, que foi excluído da análise subsequente. A análise fatorial confirmatória realizada com os dez itens remanescentes na segunda metade da amostra mostrou bom ajuste, com cargas fatoriais > 0,50 e valores de p < 0,001. As associações entre a satisfação com a assistência hospitalar no parto e as variáveis externas de escolaridade materna (coeficiente padronizado = 0,073; p = 0,035), plano de saúde privado (CP = 0,183; p < 0,001) e ter acompanhante em algum momento durante a internação para o parto (CP = 0,193; p = 0,001) foram na direção esperada. Houve evidências de invariância configural e métrica de acordo com o tipo de hospital (privado vs. público) e tipo de parto (cesáreo vs. vaginal). Os resultados mostram que a escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto no Brasil é um instrumento unidimensional constituído de dez itens.


El objetivo de este estudio fue analizar las propiedades psicométricas de la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto, con datos procedentes de la primera entrevista de seguimiento, pertenecientes a la encuesta Nacer en Brasil. Se hicieron 11 preguntas de esta escala por teléfono hasta seis meses después del parto, mediante un muestreo aleatorio estratificado a 16.109 mujeres, residentes en las cinco regiones del país. Se dividió el mismo aleatoriamente en dos mitades. En la primera, se realizó un análisis factorial exploratorio (AFE) para identificar la estructura factorial de la escala. El gráfico de sedimentación indicó que la escala era unidimensional. El AFE demostró un buen ajuste al modelo unidimensional. Las cargas factoriales fueron superiores al 0,5 en todos los ítems, excepto en el tiempo empleado en ir de casa al hospital materno-infantil, que se excluyó del siguiente análisis. En la segunda mitad de la muestra se realizó un análisis factorial confirmatorio con los diez ítems restantes que tuvo un buen ajuste y cuyas cargas factoriales fueron > 0,50 con p-valor < 0,001. Las asociaciones entre la satisfacción con los cuidados hospitalarios recibidos para el parto, las variables externas, escolaridad maternal (coeficiente estandarizado = 0,073; p = 0,035), seguro privado (CE = 0,183; p < 0,001) y contar con pareja en algún momento durante la hospitalización para el parto (CE = 0,193; p = 0,001), estuvieron en línea con lo esperado. Hubo evidencia de invarianza métrica y de configuración, según el tipo de hospital (privado o público), y tipo de parto (cesárea o vaginal). Estos resultados mostraron que la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto en Brasil es un instrumento unidimensional compuesto de diez ítems.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Postnatal Care/standards , Labor, Obstetric , Surveys and Questionnaires , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/standards , Maternal-Child Health Services/standards , Hospitals, Maternity/standards , Postnatal Care/statistics & numerical data , Psychometrics , Brazil , Reproducibility of Results , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Maternal-Child Health Services/statistics & numerical data , Hospitals, Maternity/statistics & numerical data
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00093118, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-989520

ABSTRACT

Os objetivos do estudo foram identificar modelos de assistência obstétrica em gestantes de risco habitual na Região Sul do Brasil, estimar os fatores associados a esses modelos e os desfechos maternos e neonatais. Realizou-se estudo seccional a partir da pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalar, que envolveu puérperas e recém-nascidos. Foram identificadas 2.668 gestantes de risco habitual. Procedeu-se a uma análise exploratória, com a utilização da proporção de práticas por hospital, entre elas o desencadeamento do trabalho de parto, a presença de acompanhante, a cesárea e o contato pele a pele, para a obtenção de modelos de assistência obstétrica denominados Boas Práticas, Intervencionista I e Intervencionista II. Em seguida, realizou-se uma análise inferencial das características associadas. Os resultados mostraram que o acesso ao financiamento público ou privado, os fatores culturais e a atuação dos profissionais de saúde apresentaram associações com os modelos de assistência. A assistência pública apresentou diferentes contextos: um primeiro, alicerçado em políticas públicas e na prática baseada em evidência; um segundo, baseado na intencionalidade pelo parto vaginal, sem considerar os princípios de humanização. Já a assistência privada é padronizada e centrada no profissional médico, com maiores níveis de intervenção. Conclui-se que há predomínio dos modelos de assistência obstétrica intervencionistas na Região Sul do Brasil, uma assistência na contramão das melhores evidências, e que as mulheres assistidas em hospitais públicos possuem mais chance de serem beneficiadas com as boas práticas.


The study sought to identify obstetric care models for low-risk pregnancies in the Southern Region of Brazil and to estimate factors associated with these models and maternal and neonatal outcomes. This is a cross-sectional, hospital-based study using data from the Birth in Brazil survey regarding puerperae and newborns. We identified 2,668 low-risk pregnant women. We carried out an exploratory analysis using the proportion of practices per hospital, among them inducing labor, presence of a companion, cesarean section and skin-to-skin contact, in order to obtain the care models we called Best Practice, Interventionist I and Interventionist II. We then carried out an inferential analysis of the associated characteristics. Results show that access to public or private funding, cultural factors and actions taken by health professional are associated with the care models. Public care had different contexts, one based on public policies and evidence-based practices; and another, that suggests the intentionality of vaginal delivery without considering humanization principles. Private care, on the other hand, is standardized and centered on the medical professional, with higher intervention levels. We conclude there is a predominance of interventionist obstetric care models in the Southern Region of Brazil, a type of care that goes against the best evidence, and that women who receive care in public hospitals have greater chances of benefiting from good practices.


Los objetivos del estudio fueron identificar modelos de asistencia obstétrica en gestantes de riesgo habitual en la región sur de Brasil, estimar los factores asociados a estos modelos y los desenlaces maternos y neonatales. Es un estudio transversal, a partir de la pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalaria, compuesta por puérperas y recién nacidos. Se identificaron a 2.668 gestantes de riesgo habitual. Se procedió a un análisis exploratorio utilizando la proporción de prácticas por hospital, entre ellas el desencadenamiento de la labor de parto, presencia de acompañante, cesárea y contacto piel a piel, para la obtención de modelos de asistencia obstétrica, denominados Buenas Prácticas, Intervencionista I, e Intervencionista II; seguido de un análisis inferencial de las características asociadas. Los resultados mostraron que el acceso a la financiación pública o privada, factores culturales y la actuación de los profesionales de salud presentaron asociaciones con los modelos de asistencia. La asistencia pública presentó diferentes contextos, el primero basado en políticas públicas y en la práctica fundamentada en la evidencia; y un segundo, que sugiere la intencionalidad del parto vaginal sin considerar los principios de humanización; mientras que la asistencia privada está estandarizada y centrada en el profesional médico, con mayores niveles de intervención. Se concluye que existe un predominio de los modelos de asistencia obstétrica intervencionistas en la región sur de Brasil, una asistencia a contracorriente de las mejores evidencias, así como que las mujeres asistidas en hospitales públicos tienen una mayor oportunidad de beneficiarse de las buenas prácticas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Obstetrics/methods , Socioeconomic Factors , Brazil , Pregnancy Outcome , Cesarean Section/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Evidence-Based Practice
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(11): 1045-1049, Nov. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-976804

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To describe the number of funds made by the Brazilian National Health System to normal delivery and cesarean procedures, according to the Brazilian regions in 2015, and estimate the cost cutting if the recommendation concerning the prevalence of cesarean deliveries by the World Health Organization (10 to 15%) were respected. METHODS: Secondary analysis of data from the Hospital Information System of the Brazilian National Health System. The variables considered were the type of delivery (cesarean section and normal), geographic region of admission, length of stay and amount paid for admission in 2015. RESULTS: In the year 2015, there were 984,307 admissions to perform labor in the five Brazilian regions, of which 36.2% were cesarean section. The Northeast and Southeast regions were the two regions that had the highest number of normal deliveries and cesarean sections. The overall average hospital stay for delivery was 3.2 days. About R$ 650 million (US$ 208,5 million) were paid, 45% of the total in cesarean deliveries. If the maximum prevalence proposed by the World Health Organization (WHO) were considered, there would be a potential reduction in spending in the order of R$ 57.7 million (US$ 18,5 million). CONCLUSIONS: Cesarean sections are above the parameter recommended by the WHO in all Brazilian regions. The Northeast and Southeast had the highest total number of normal and cesarean deliveries and thus the greatest potential reduction in estimated costs (69.6% of all considered reduction).


RESUMO OBJETIVO: Descrever o montante de recursos pagos pelo Sistema Único de Saúde por procedimentos de parto normal e cesárea, segundo as regiões brasileiras, em 2015, estimando a redução de gastos caso a recomendação da Organização Mundial da Saúde quanto à prevalência de partos cesáreas (10% a 15%) fosse seguida. MÉTODOS: Emprego de dados secundários presentes no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. As variáveis consideradas foram: tipo de parto (cesárea e normal), região geográfica de ocorrência, tempo de permanência hospitalar e valor da Autorização de Internação Hospitalar paga, em 2015. RESULTADOS: No ano de 2015 ocorreram 984.307 internações para realização de parto nas cinco regiões brasileiras, sendo 36,2% de partos por cesárea. Nordeste e Sudeste foram as duas regiões que se destacaram, com os maiores números de partos normais e cesáreas. A média geral em dias de internação para parto nas cinco regiões foi de 3,2 dias. Foram pagos aproximadamente R$ 650 milhões (US$ 208,5 milhões), 45% desse total em partos cesáreas. Caso o parâmetro máximo proposto pela Organização Mundial da Saúde fosse considerado, haveria uma redução potencial de gastos na ordem de R$ 57,7 milhões (US$ 18,5 milhões). CONCLUSÕES: Os partos cesáreas estão acima do parâmetro recomendado em todas as regiões brasileiras. As regiões Nordeste e Sudeste se destacaram por representar potencialmente a maior redução na estimativa de gastos (69,6% de toda a redução considerada).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Cesarean Section/economics , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/economics , Natural Childbirth/economics , Brazil , Residence Characteristics , Delivery, Obstetric/methods , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Hospitalization , Middle Aged , National Health Programs , Natural Childbirth/statistics & numerical data
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(5): 1577-1590, Mai. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890593

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi analisar mortes de mulheres internadas para parto e por aborto, e de seus conceptos - fetais e neonatais - em maternidades públicas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói (RJ), em 2011. Estudo seccional de base hospitalar. Participaram 7.845 mulheres resultando em um óbito materno, 498 abortos, 65 óbitos fetais, 44 óbitos neonatais e 7.291 sobreviventes infantis. Dados foram obtidos por meio de entrevista, consulta ao prontuário, cartão da gestante e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi descrita a população de estudo e estimados a concordância da causa básica (SIM e certificada pela pesquisa) e os indicadores de mortalidade. A mortalidade materna foi 13,6 por cem mil nascidos vivos (NV), fetal 8,8‰ nascimentos e neonatal 6,0‰ NV. Misoprostol foi o medicamento mais utilizado no aborto provocado. Transtornos respiratórios e fatores maternos foram as principais causas entre óbitos fetais e neonatais. Sífilis congênita, diabetes e causas de morte fetal não especificada foram subdeclaradas no SIM. Os coeficientes kappa por capítulo foram 0,70 (neonatais) e 0,54 (natimortos). A assistência de boa qualidade no planejamento reprodutivo, pré-natal, durante o parto e nascimento resultará na prevenção das mortes.


Abstract The aim of this cross-sectional hospital-based study of 7,845 pregnancies was to analyze deaths of women hospitalized for childbirth and abortion, and fetal and neonatal deaths, in public hospitals in the cities of São Paulo, Rio de Janeiro and Niteroi (RJ), Brazil, in 2011. Outcomes of the pregnancies were: one maternal death, 498 abortions, 65 fetal deaths, 44 neonatal deaths and 7,291 infant survivors. Data were collected through interviews, medical records and the women's pregnancy records, and from the Mortality Information System (SIM). The study population was described and kappa coefficients of causes of death (from the SIM, and certified by research) and mortality health indicators were estimated. The maternal mortality ratio was 13.6 per 100,000 live births (LB), the fetal death rate was 8.8‰ births and the neonatal mortality rate was 6.0‰ LB. The drug most used to induce abortion was Misoprostol. The main causes of fetal and neonatal deaths were respiratory disorders and maternal factors. Congenital syphilis, diabetes and fetal death of unspecified cause were under-reported in the SIM. Kappa coefficients by chapter were 0.70 (neonatal deaths) and 0.54 (stillbirths). Good quality care in reproductive planning, prenatal care, during labor and at birth will result in prevention of deaths.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Maternal Mortality , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Fetal Death , Perinatal Death , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Cause of Death , Abortion, Induced/mortality , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/mortality , Hospitals, Public
18.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(2): 164-169, Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896426

ABSTRACT

Summary Introduction: Breastfeeding is nutritious and has physiological benefits regarding the immunological aspect; also, it has an important role on maternal attachment and on raising a healthy baby. Objective: Our study was conducted to analyze maternal attachment and breastfeeding behaviors in the immediate postpartum period of mothers who had vaginal and cesarean birth. Method: This descriptive and comparative study was conducted with women who sought the childbirth clinic of a university hospital in Izmir, Turkey. In the study, 175 mothers were attended; 83 of them had vaginal birth and 92 had cesarean birth. Data were collected by using Demographic Identification Form, Maternal Attachment Inventory and LATCH Breastfeeding Assessment Score Tool. Descriptive and correlational statistics were used for data analysis. Results: We found that Maternal Attachment Inventory and the LATCH breastfeeding charting system of mothers that had vaginal birth was higher than that of mothers who had cesarean delivery. There was a positive correlation between Maternal Attachment Inventory and LATCH total score average for both cesarean and vaginal birth. Conclusion: Mothers who delivered their babies by cesarean section had problems related to maternal attachment and breastfeeding more often than those who delivered vaginally.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Breast Feeding/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/psychology , Maternal Behavior/psychology , Mother-Child Relations/psychology , Object Attachment , Breast Feeding/psychology , Cesarean Section/adverse effects , Cesarean Section/psychology , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Postpartum Period
19.
Bol. méd. Hosp. Infant. Méx ; 75(1): 49-56, ene.-feb. 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-951291

ABSTRACT

Resumen Introducción: El mejor alimento para los niños durante los primeros seis meses de vida es la lactancia materna exclusiva (LME); se recomienda continuar con el amamantamiento junto con otros alimentos que complementen la alimentación hasta los dos años o más, mientras madre e hijo lo deseen. Los objetivos de este estudio fueron determinar la tasa de LME en los recién nacidos a término (RNT) en el momento del alta hospitalaria y a los 15 días y analizar los factores que influyen positivamente en la LME. Métodos: Estudio prospectivo en el que se reclutó una muestra de puérperas con hijos a término durante su ingreso. Se recogieron diferentes variables y se realizaron dos entrevistas para determinar el tipo de alimentación que estaban dando a sus hijos y si se mantenía a los 15 días del parto. Resultados: La tasa de LME al recibir el alta hospitalaria es muy inferior a lo recomendado. Ésta disminuye de manera importante a los 15 días del parto, cuando aumenta la lactancia artificial (LA). Al parecer, el parto eutócico, no presentar complicaciones en el parto, realizar lactancia materna (LM) precoz y el contacto piel con piel en el paritorio son factores favorecedores para establecer una buena LM en el alta hospitalaria. Conclusiones: A pesar de los esfuerzos de los profesionales, el porcentaje de recién nacidos (RN) alimentados con LME al nacer no alcanza las recomendaciones actuales.


Abstract Background: The best nourishment for infants during the first 6 months of life is exclusive breastfeeding. It is recommended along with other food to complement the diet until the child is 2 years old, as long as the mother and the child are willing to continue with it. The objectives of this study were to determine he exclusive breastfeeding rate in full term newborns at hospital discharge and 15 days later and to analyze the factors that positively affect the exclusive breastfeeding. Methods: A prospective study was conducted in which a sample of postpartum women with full term newborns was recruited during hospital admission. Different variables were compiled and two interviews were made to determine the kind of feeding they were giving their children and if it was maintained at 15 days of birth. Results: Exclusive breastfeeding rate at hospital discharge is much lower than recommended. It significantly decreases at 15 days of birth, increasing artificial feeding. It seems that having a vaginal birth, no complications giving birth, providing early breastfeeding and skin-to-skin contact in the delivery room are predisposing factors necessary to establish a good breastfeeding at hospital discharge. Conclusions: Despite the efforts of professionals, the percentage of newborns with exclusive breastfeeding at birth is not enough for the current recommendations.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Breast Feeding/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data , Time Factors , Prevalence , Prospective Studies
20.
Rev. gaúch. enferm ; 39: e20170084, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-960833

ABSTRACT

Resumo OBJETIVO Descrever características epidemiológicas dos óbitos perinatais por ações do Sistema Público de Saúde. MÉTODOS Estudo descritivo de análise temporal, população composta por óbitos perinatais de mães residentes no Recife, 2010-2014. Utilizado Lista de causas de mortes evitáveis para classificar a evitabilidade e EpiInfo versão 7 para análise das variáveis. RESULTADOS Ocorreram 1.756 óbitos perinatais (1.019 fetais e 737 neonatais precoce), observou-se redução dos óbitos neonatais precoces (-15,8%) e aumento dos fetais (12,1%). Apresentou como principais causas: feto e recém-nascido afetado por afecção materna e asfixia/hipóxia ao nascer. CONCLUSÕES A maior parte dos óbitos foi evitável, concentrando-se no grupamento de assistência adequada dispensada à mulher na gestação. Lacunas na assistência dispensada à mulher no parto, explicam o percentual de asfixia/hipóxia. Redução da mortalidade perinatal evitável associa-se à ampliação do acesso e qualidade da assistência para garantir promoção, prevenção, tratamento, cuidados específicos e oportunos.


Resumen OBJETIVO Describir las características epidemiológicas de las muertes perinatales por acciones del Sistema de Salud Pública. MÉTODOS Estudio descriptivo del análisis temporal, población compuesta por muertes perinatales de madres residentes en Recife, 2010-2014. Lista de causas de muertes evitables para clasificar la evitación y, EpiInfo versión 7 para el análisis de variables. RESULTADOS Hubo 1.756 muertes perinatales (1.019 fetales, 737 prematuros neonatos), reducción de muertes neonatales tempranas (-15,8%) y aumento fetal (12,1%). Principales causas: feto y recién-nacido afectados por afección materna y asfixia / hipoxia al nacer. CONCLUSIONES La mayoría de las muertes fueron evitables, concentrándose en la agrupación adecuada de la atención prestada a la mujer durante el embarazo. Las fallas en el cuidado dado a la mujer al nacer explican el porcentaje de asfixia/hipoxia. La reducción de la mortalidad perinatal prevenible se asocia con un mayor acceso y calidad de atención para asegurar la promoción, prevención, tratamiento y atención específica y oportuna.


Abstract OBJECTIVE To describe the epidemiological characteristics of perinatal deaths through the actions of the Unified Health System. METHODS This is a descriptive study of temporal analysis with a population of perinatal deaths of mothers residing in Recife, Brazil, from 2010 to 2014. A list was used to classify the preventable diseases and the variables were analysed using Epi lnfo™ version 7 RESULTS The perinatal deaths totalled 1,756 (1,019 foetal and 737 neonatal premature) with a reduction of neonatal deaths (-15.8%) and an increase of foetal deaths (12.1%) in the study period. The main causes of death were foetus and newborn affected by the mother´s condition and asphyxia/hypoxia at birth. CONCLUSIONS Most deaths were avoidable, especially in the group of appropriate care to mothers during pregnancy. Faults in the care provided to women at birth explain the percentage of deaths caused by asphyxia/hypoxia. The reduction of preventable perinatal mortality is associated with the increased access and quality of care, which ensures health promotion, disease prevention, treatment and specific and timely care.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Perinatal Death/prevention & control , National Health Programs , Prenatal Care , Asphyxia Neonatorum/mortality , Urban Population/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Infant, Premature , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Educational Status , Maternal-Child Health Services , Stillbirth/epidemiology , Perinatal Mortality/trends
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL